por bloga-mos, em 07.10.08
Enquanto todas as enfermeiras da região (ainda não apanhei gajos, louvado seja o Ministério da Saúde) não me tivererem feito curativos ao dedo mordido pelo estafermo do cão eu não andarei por aqui. A menos que me cortem a falange e aí perco a alegria das salas de espera, das velhas a escarrar para lenços com buracos das traças e dos programas da tvi que deve ter um qualquer acordo de exclusividade com os centros de saúde. Nesse caso teria que voltar a este infeliz lugar para escrever merdas como esta o que transtorna a humanidade, como é sabido. É a vida...
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3 comentários
De Dutilleul a 08.10.2008 às 17:58
Mas olha lá: pões-te em cima da bicicleta com chinelos enfiados nos dedos e quando o cabrão do cão arranca na direcção da tua canela, tentas afinfar-lhe um pontapé no focinho.
Agora diz-me: o que é que estavas à espera, meu caralho?
De tiagugrilu a 09.10.2008 às 14:48
Pois... O que é que esperavas depois de tamanha alarvidade?
De Dutilleul a 10.10.2008 às 00:04
Caro Grilo,
não se precipite no juízo do rapaz.
A reacção ao ataque talvez tenha sido imprudente mas exagera na alarvidade. Eu próprio, já fiz uso do mesmo expediente (calçado). Descia um talude bem embalado quando um cão salta na minha direcção com dentes à vista. Impossibilitado de parar, atiro-lhe o pé na direcção do focinho. O cão mostrou reflexos de chita. Sem que tenha chegado a tocar-lhe, travou, fez inversão de marcha com uma velocidade que não lhe sei explicar e eu ainda aqui estou por morrer.
De uma queda a rebolar sobre fragas de granito ou de outra merda qualquer.