Vi-o na Casa da Música e aquelas mãos sapudas viajam realmente com aquela velocidade de fazer disparar radares e alarmes a torto e a esquerdo. Fez 7 encores. Sete!
Eu acho que por cá se abusa, que se pensa que os músicos não têm mais que fazer e que o prolongamento da actuação através dos encores é como se fosse um desconto, que sempre gostámos muito de pedir. Mas, porra, porque é que eles correspondem? Eu acho que é porque não sabem corresponder à indelicadeza com a indelicadeza. Pela experiência que tenho, ao fim de 2 encores começo a ter vergonha de ficar e de ir embora. Que se lhes há-de fazer? Que havemos nós de fazer?...