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Um blog duvidoso mas mesmo muito duvidoso.
Fui abalroado por uma bófia municipal montada numa daquelas carripanas modernas de duas rodas e um pau ao alto o qual lhe deve dar tal tesão capaz de confundir o acelerador com o travão. Tenho duas costelas que rangem sempre que tusso ou espirro graças à puta da gripe que decidiu anexar o meu território sem aviso prévio. Os óculos novos devem ter-se extraviado pelo qual leio com os antigos e uma lente de aumento como acessório do género tuning oftalmológico. Não consigo ver um noticiário sem ouvir pelo menos 12 vezes "há 3 ou 6 ou 9 anos atrás" facto que me esbardalha totalmente os nervos. Por hoje é tudo penso eu de que.
A Companhia Nacional de Bailado apresentou recentemente uma coisa chamada "a perna esquerda de Tchaikovski" à qual seguir-se-ão "o colhão direito do Nijinsky" e em estreia mundial com direito a óculos 3d a introspectiva performance "o clítoris embalsamado da Pina Bausch". Bilhetes à venda nos locais menos habituais.
A Mana tem manias de que sou corriqueiramente vítima sendo a última um devaneio que mistura viagens no tempo e borboletas como um H. G. Wells carregadinho de drogas na mona com o fito desafiador de mudar coisas na vizinhança de tresantontem e por agora far-lhe-ei a vontade afirmando sem mais delongas que obrigaria o zarolho sob a ameaça de lhe descarregar uma bigorna de elevado quilate nas manápulas a alterar "Os Lusíadas" para "As Lusíadas" com um conteúdo de 69 cantos e esquinas mais ilustrações do Balthus do período badalhoco tornando o episódio da Ilha dos Amores num continente de elevada e libidinosa javardice rasurando todo o resto. Quem quer saber de velhos do Belenenses ou de gigantescos mal-cheirosos sem-abrigo marítimos que poluíam os mares naquela época? Ninguém! (sobre o Garrett falarei numa conferência em data e local a divulgar tenha eu força e engenho para tal hedionda epopeia).
Desembarquei do leito às 7 e picos da matina para tomar todos os medicamentos que me permitissem em razoável estabilidade psicocoisa levar o puto que não é meu filho à escola sendo o mesmo dotado de um arsenal de atitudes embirrantes capaz de levar o papa Xico a excomungá-lo. 14 paragens depois num trajecto de 10 minutos a penantes porque ora lhe doíam as pernas ou a cabeça ou o caralho decidi entrar numa mercearia e comprar uma chuinga que foi atada a dois metros de cordel e lá foi batido mais um recorde de chegada a tempo e horas.
Prefiro a altamente pinável mulher que lhe oferece os cachecóis.
Debrucei-me com grande intensidade o que resultou nos 23 segundos mais longos da cronometragem das merdas sobre a problemática do preço dos sacos de plástico acoplada à celeuma das 50 saquetas de earl grey e devo comunicar certamente com grande alívio para certas entidades que os primeiros continuam a ser de borla e os últimos custam a formidável quantia de 1 dinheuro e meio. Onde? Na mercearia do senhor Amâncio a meio da rua Carlos Mardel de quem vem de baixo ou de cima depende do azimute a utilizar.
O que fazer quando uma gripe quer foder todos os órgão funcionais de que somos dotados qual Madame Bovary histericamente tresloucada? Fácil, rumar ao cemitério de Rouen e mijar abundantemente, após enjorcar 3 cálices de absinto, na campa do senhor Gustavo.
Detesto ser deixado sozinho com os meus pensamentos. Tenho graves conlitos com eles caralho...
Estou vendedeiro de patentes literárias devidamente certificadas pelas várias SPA existentes na pátria que me pariu ou seja a que protege os autores e a outra que cuida de animais que tal como eu necessitam de uma dona festiva e talentosa na feitura de canjas de pato já que as de galinha são possidónias até mais não:
- "Psicotrópico de Câncer"; relato exaustivo e extenuante sobre uma trip de lsd num guarda-florestal Guatemalteco.
- "A Cama Rasgada"; áudio-livro que aborda as noites de um viciado em leguminosas detentor de uma atómica flatulência capaz de fazer em fanicos uma cama de faquir.
- "O Melhor Livro do Universo de Acordo com o George Steiner"; redigido por um tal Antunes que sofre dolorosamente com o sucesso literário da Dona Dolores Aveiro.
- "Tempo! Há Quanto Tempo?!"; Devaneios de um franciú sifilítico com nome de ex-piloto de F1 às voltas com uma incurável gonorreia agarrada a uma pichota do tamanho do talento do Pedro Granger quando finge ter talento para representar betinhos imberbes vítimas de abusos sexuais na catequese.
Tudo isto pela melhor oferta em carcanhol ou troca intensa de fluidos não cor de rosa em local a combinar que não estou aqui para enganar ninguém.