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Um blog duvidoso mas mesmo muito duvidoso.
Este órgão de soberania através do seu porta-voz presidente secretário assessor e electricista comunica ter chegado muito antes de todos os prémios Nobel da economia passados e futuros às razões que tornaram possível a subida do salário mínimo (??) grego estipulado pelo governo do téiquirizya de 500 para 750 dinheuros: proibição total na aquisição de gravatas por parte dos seus ministros e ausência completa de ministras naquela salgalhada com incomparáveis poupanças em laca e botox.
- Preferes Lisboa ou Porto?
- São coisas distintas pá é como se me perguntasses se gosto mais de vinho tinto ou branco. Depende daquilo que estás a comer.
- "Daquilo" ou "de quem"?
- Espertinho.
- Vê isto como um fornicanço entre um guia gastronómico e uma agência de pinocada que resultaria em algo verdadeiramente espantoso como a Lituana que ontem conheci.
- Desembucha.
- A rapariga tinha as medidas e abrangências físicas capazes de transformar o Paulinho das feiras num Zezé Camarinha como cliente habitual dos alfaiates de Savile Row.
- Vou pedir iscas com elas.
A continuar assim o Aníbal mais a Maria vão ter mesmo que passar a pernoitar na marquise por falta de espaço para armazenar medalhas e medalhinhas e cruzes do anti-cristo.
Serve o seguinte para vos comunicar que ando sempre munido de um cadernito e por vezes até mais do que um já que tenho uma incompatibilidade de horários insanável com a minha tripa e a maior parte dos estabelecimentos hoteleiros e similares desta choldra desconhece a palavra restabelecer servindo os mesmos como o meu veículo de contribuição para o florescimento da indústria papeleira de Moleskines e canetas MontBlanc made in China mas sobretudo servem para eternizar outro tipo de merdas que vou ouvindo por aí: estava eu de peida alapada na mini-biblioteca mais boa do mundo que conheço como se pode comprovar pela foto que gentilmente ponho em frente aos vossos embasbacados olhinhos enquanto tentava traduzir mentalmente para português um artigo do Boaventura Sousa Santos um telefone tocou e após os habituais estou sim e os repetidos hum hum o receptor declara de forma tonitruante que não se deveria confundir o olho do cu com a feira de Borba.
Para amenizar gostaria de informar a minha Princesa de que o meu amor pela sua elevada pessoa está viçoso se bem que um pouco engripado daí alguma distância que apesar de tudo a minha imprudência recomenda.
Nos contraditórios sanitários da Alameda D. Afonso Henriques onde soube ter sido apenas possível eliminar com doses inimagináveis de creolina e ddt por parte das autoridades incompetentes a bicheza fornecedora de peste negra e escorbuto fui abordado por um ser vivo com pernas que me confidenciou enquanto sacudia o pirilau pela sexagésima segunda vez no urinol ao lado que em Brest serem aqueles locais bastante mais divertidos. Nunca mais lá ponho os pés sem a companhia de um skinhead preso por uma trela e um pin da Marina Caneta.
Fui desafiado a pendurar aqui numa das paredes um instantâneo pictográfico daquele que considero o gajo mais esbelto que jamais pisou a superfície desta bola achatada onde vivemos com a garantia de que a minha arreigada heterossexualidade não sairia beliscada. Pelo sim e especialmente pelo não fomos ao cartório oficializar a declaração e aqui vos deixo o resultado do atrevimento:
Sendo um indivíduo de trémulas convicções permito-me afirmar entre outros disparates ter um certo asco por gente que se atrasa perante encontros marcados com a antecedência de certos manifestos anuais como por exemplo uma frase com sentido de um comentador de bola no decorrer do evento desportivo sendo que o dia de hoje até ver se está a comportar de forma espectacularmente deplorável. Vou pôr o puto que tenta monopolizar o espaço em que vivemos a andar de bicicleta ali para os lados da Alameda não podendo prometer que não lhe vazarei os pneus no caminho de regresso pois alguém tem que pagar a minha crise e a criatura não é tão fraca quanto isso pelo menos a avaliar pelos decibéis com que me presenteia cada vez que perde um jogo de damas. Panasca do caralho!