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Com certeira dificuldade aturo por esta baixeza do ano os pais natal de plástico mirrado nas varandas e os velhotes cheios de bicos de papagaio que por uma esmola aceitam passar horas vestidos como o gordo da coca-cola com putos ranhosos ao colo para tirar fotos para mais tarde recordar enquanto imploram pela última versão daquelas merdas em que se jogam merdas de computador. Tudo bem. Agora não me venham com o coro de santo amaro de oeiras com o para todos um bom nataaaaaal para todos um bom nataaaaaal caso contrário não chego a 2014. Agradecido.

Estive a ouvir o Passos Coelho no parlamento sobre o estado da nação e súbita e espantosamente descobri que afinal vivo na Alemanha. Deixarei de imediato de ler as ementas dos tascos da direita para a esquerda e ao almoço vou enfardar uma caneca de cerveja xxl e uma salsicha de meio metro na cantina da Autoeuropa enquanto trauteio uma merda qualquer do Wagner.