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Um blog duvidoso mas mesmo muito duvidoso.
48 horas depois e a puta da ressaca ainda não se foi embora e ainda por cima encontrei os restos mortais de duas velas no bolso de trás das calças. Acho que a solução vai passar por uma grande tesourada.
Fico sempre na dúvida se deva pedir desculpa aos meus pais por aquilo que lhes saiu na rifa ou pôr-lhes um processo no tribunal dos nascituros maduros pelo mesmo motivo. Ainda tenho alguns anos para tomar uma decisão que fará história.
Uma vez mais um concerto de Jorge Palma não decorreu como o esperado tendo cerca de metade da plateia abandonado a sala após duas canções e corrido para a bilheteira para a devolução dos euros gastos com o bilhete com a ânsia, fervor e determinação de um depositante do BES. A este órgão de comunicação disfuncional o seu agente comunicou que o cantor passaria a dar espectáculos em playback "há contas para pagar e a garrafeira do bairro onde mora não pode perder um cliente como o Jorge sob risco de se dar mais uma machadada no comércio tradicional" acrescentando que o artista "não é um bêbado, apenas não se dá bem com ressacas".
Descobri agora mesmo que andei desde as 9 da matina despropositadamente com a braguilha escancarada por meia Lisboa. Entendo agora alguns olhares lúbricos que me foram lançados.
É desta que a prisão da Carregueira se transforma num condomínio de luxo onde os guardas serão substituidos por mordomos formados no palácio de Buckingham e a cozinha gerida pelo Dieter Koschina com as alas forradas com quadros foleiros da Maluda por terem muitas vistas.
Os meus avós maternos eram comunistas, os outros eram apenas avós, a minha mãe mais eu e o mano socialistas. Depois saiu-me um pai psd com uma idolatria pelo Sá Carneiro que se transformou num sério caso clínico quando o homem decidiu fazer queda livre lá para os lados de Camarate o que provocou em mim uma forte tendência Edipiana. Após este resumo de intenções fica a promessa de que darei, entre outras coisas, bons ouvidos às boazonas do meu novo partido e em conversa com o Rui Tavares prometi-lhe que se elas se portarem com o fervor militante esperado junto da minha pessoa não gastará um cêntimo em cola para cartazes. Eu forneço um sucedâneo biológico.
Após uma penetrante e longa reflexão de dois minutos e picos que me pôs próximo de um sono profundo determinei dar o meu apoio em regime de voluntariado ao partido Livre. Aquela sede tem um tal rácio de gajas boas por metro quadrado que faz de mim instantaneamente um especialista em politica internacional e questões de género fracturantes. O gesso vai esgotar nos hospitais, fica o aviso...
Duas idosas mendigas residentes à porta de uma das igrejas do Chiado cada uma nos azimutes opostos da escadaria de acesso ao local que apregoa vender as melhores hóstias de Lisboa. Uma portuguesa com semelhanças com a Manuela Ferreira Leite quando acorda e a outra da estranja como a Manuela Moura Guedes daqui a dois anos gritam uma para a outra a todo o momento os maiores impropérios; parece o EFC (European Fuck Championship). Já sei dizer "vai pró caralho que te foda" em búlgaro.
Segundo um estudo levado a cabo por duas fervorosas estudantes virgens da universidade católica (é o tipo de gajedo cuja única coisa que leva a cabo são estudos, enfim) as empresas geridas por mulheres são aquelas que geram mais carcanhol. Vamos por partes; por um lado a Isabel Jonet deve estar inchada de orgulho, por outro, não será possível ressuscitar a Maria de Lurdes Pintassilgo e dar-lhe o assento de ceo na empresa Portugal Falido S.A.?
Entrar numa biblioteca com uma caixa de caixinhas de camisas venusianas disfarçado de capitão Roby e indagar com grande polidez pela localização das cabines de peep-show.