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Ontem obtive um princípio de noite épico. Assim que se aproximava a hora do discurso de derrota, entrei de rompante na sede do partido Livre imbuído de um enorme espírito altruísta; consolar as boazonas bon chic bon genre. Até o Rui Tavares me pediu colo mas tive que abdicar aludindo à falta de espaço nas minhas coxas (já lá estavam duas moçoilas bastante comovidas a todos os níveis das cavidades corporais e ainda lá estão as marcas irrefutáveis nas minhas calças que carinhosamente recolheram os líquidos do desgosto). Viva a derrota dos outros!