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Olarilolela.

por bloga-mos, em 27.06.12

Mesmo que os marmanjos da bola que irão certamente ser condecorados com umas fitinhas pelo vosso presidente do caralho que o foda pelo elevado feito de terem ido ao cu aos espanhóis a seco eu tenho razões de sobra para gastar uma pipa de massa em foguetórios. Não, não digo...

 

 

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publicado às 11:44

Memorandos de desentendimento.

por bloga-mos, em 23.06.12

- Hoje estás particularmente bonita, sobrinha.

- Hoje, particularmente?

- Deu-te para a dialéctica esteticista?

- ...

- Não apeles com esse amuo à minha costela misericordiosa.

  Não estou para isso. Hoje, em particular...


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publicado às 16:36

Já me olvidava das coisas verdadeiramente importantes.

por bloga-mos, em 21.06.12

Daqui a sensivelmente dois pares de horas e meia a selecção futeboleira portuguesa vai ganhar por meio a zero aos homólogos que habitam de quando em vez a república checa. Vamos ganhar. Á rasquinha. Mas vamos ganhar, caso contrário não sei onde vou desencantar os 20 euros que apostei com o meu sobrinho.


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publicado às 17:16

Amanuenses cuspidores.

por bloga-mos, em 21.06.12

Ele há merdas que me alagam os lençóis freáticos nada se comparando com a baba que escorre das beiçolas do Ângelo Correia quando fala sobre coisadas que metam armas e gente à porrada em ruas onde se falem línguas esquisitas. Tenho a certeza que a próxima palestra ao país do paulinho das feiras versará sobre a incalculável descoberta científico-bélica das capacidades ejaculatórias provenientes das trombras da aventesma como arma de humidificação massiva ao serviço da nação.

 

 

 

 


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publicado às 17:09

Desplaneamento familiar.

por bloga-mos, em 20.06.12

- Gostas de jogar ao enforcado, tio?

- Não gosto de jogos de computador, já devias saber.

- Não é no computador, é com papel e caneta. Que mania tens...

- Não tarda nada enfio-te uma corda na pescoceira.

- Não me gramas, pois não?

- Não sejas insolente. Explica lá a porcaria do jogo.

- Pois, já é uma porcaria.

- Que seca, puto! Explica lá como é que isso funciona.

- Tens que escolher um animal mas só cá pões tracinhos de acordo com as letras do nome.

- Siga.

- Posso escolher?

- Anda lá.

- Que mau feitio que tens hoje, safa!

- É dos comprimidos, já devias saber.

- Desculpas.

- Já está?

- Já.

- Aposto que isto é batotice. És igualzinho ao teu pai.

- Não é nada, tio. Existe.

- O que são estes tracinhos elevados?

- Hífenes. É um animal com hífenes.

- Bicho-da-seda não dá. Louva-a-deus também não... cheira-me a esturro.

- Desistes?

- Hum...

- Anda lá, tio, tenho que ir fazer cocó.

- Saíste-me cá um cagonito.

- Desistes ou não?

- Que remédio, se usasses fraldas ainda te aturava mais um bocado.

- Aqui vai: Bicho-do-Mato.

- Vai defecar longe. Desaparece-me das vistas, diacho do catraio...

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publicado às 15:00

Que canseira...

por bloga-mos, em 16.06.12

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publicado às 17:43

Grande Esláme.

por bloga-mos, em 14.06.12

Assistir a jogos de ténis feminino resvala para o espectáculo que se pode definir como um festival de gajas aos guinchos como cantadeiras minhotas com os clítoris presos a ratoeiras. Restam os comentários dos especialistas quando nos recordam que algumas delas são craques em bolas topspinadas...

 

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publicado às 15:35

Da gente que lê a dica da semana às escondidas...

por bloga-mos, em 13.06.12

"Proibir tudo o que seja publicidade não endereçada, seja a colocada na caixa do correio, seja aquela que insistem em pôr no carro. Poupava-se papel, não se gastava água a tentar descolar os papéis do vidro do carro, não se atiravam papéis para a estrada, não se atafulhava o caixote do lixo comum ao prédio todo com porcarias que ninguém pediu e as empresas poupavam uns cobres. Que tal?"

 

Mana inventou esta nova diatribe desleixadamente burguesa e inconscientemente desligada das dificuldades que a classe trabalhadora enfrenta como se fosse um forcado tísico tendo pela frente um touro de duas toneladas com tracção às quatro patas. Sem surpresa, foi imediatamente secundada pelas suas comentadoras de serviço que parece terem saído de uma novela venezuelana pirosa, passe a redundância. A publicidade endereçada, ou nem por isso, na sua aparente insignificância tem nas suas traseiras, que algumas pessoas desconhecem ou fazem por isso, um elemento cimentador da sociedade sedenta em que vivemos e que dá pelo nome de: POSTOS DE TRABALHO! Caralhos me fodam se esta merda é difícil de perceber; começo pelo papel pelo qual tenho o maior respeito e profundos sentimentos ecológicos. O meu amor pelas grandes máquinas fazedoras de fotossíntese levou-me em tempos ao acto de abraçar um abeto durante horas e segundo o meu neurologista da altura o facto de estar em alta com uma pastilha de LSD nada teve a ver com o assunto. Madeireiros, camionistas, pilotos da cp carga, operários celulosos, g ráficos e designers do mesmo, empresários de todas as dimensões abarcadas pelo nosso sistema métrico-empresarial, condutores de ligeiros de mercadorias que toldados pela necessidade de cumprir horários no limite da teoria da relatividade conduzem com o acelerador a fundo mesmo quando parados num vermelho , distribuidores porta a porta com mais quilos de "porcaria" às costas do que um fuzileiro na recruta...e a seguir, varredores de rua e lixeiros auto-mobilizados para fechar este glorioso ciclo de mão de obra capaz de comprar aquelas coisas que se vendem no supermercado para saciar a fome e mais umas roupitas para evitar o corpo ao léu e uns manuais escolares para a canalha com a esperança de que possam um dia escrever sobre a chatice a maçada e a canseira que é uma ida ao eco-ponto para que o ciclo se repita ad eternum assim queiram as pessoas de boa vontade. Chegará?! Por mim chega... 


 

 

 

 

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publicado às 15:05

Em vigoroso exclusivo.

por bloga-mos, em 12.06.12

Face ao escandaloso fracasso de vendas do último número da nossa publicação, que se deve em grande medida à atávica incapacidade do Nuno Júdice de dar entrevistas, e que levou os sindicatos dos pilotos da cp a anunciar nova jornada de luta contra as sanitas entupidas com exemplares da referida coisa, decidiu o conselho de redacção enviar as mesmas perguntas ao autor deste desconhecido mas, estranhamente, conceituado blog (cerca de 3 visitas diárias); ficou acordado que as mesmas sofreriam uma peneiragem de acordo com os seus padrões, isto é: "Quem manda aqui ainda sou eu."

Eis o resultado...

 

 

 

Comecemos por um cliché: Portugal é realmente um país de poetas?

Só se for da bola.

No século XX são muitos.

Nem por isso. Tivemos o Cesariny que poderia ter feito algo de jeito se não andasse sempre tão ocupado a brochar rapazinhos no Príncipe Real até ficar desdentado, sacana do velho. Agora temos o Tolentino de Mendonça mas o homem é padre e evita escrever sobre fornicação. Ora, como toda a gente sabe, inclusive a associação sócio-profissional dos bispos portugueses, sem fornicanço a poesia não medra. Existe ainda o sub-grupo comandado pelo Manuel Alegre que necessitava de um acidente de caça fatal para atingir alguma elevação como, por exemplo, um pequeno baixo-relevo numa cornija do Panteão Nacional. Por este andar não vai lá.

O poeta António Barahona comparou Salazar, na escrita, ao Padre António Vieira.

Ó Carlos Vaz Marques, não me venhas com essas frases tipo passes de ruptura que isto não é nenhuma peladinha. O Tó Hona, como é conhecido em Santa Comba Dão, aproveitou os saldos nas lobotomias que ainda se realizam em Badajoz e depois dá nisto.

Acompanha aquilo que estão a fazer os poetas das gerações mais novas do que a sua?

Não, porque já esgotei a quota de asco a que tinha direito este ano. Salva-se o Tobias Malmequer, cuja obra tive oportunidade de conhecer na porta de uma retrete do hospital de Guimarães onde me desloco amiúde em regime de voluntariado junto do corpus femininus de enfermagem que apresenta sintomas de carência proto-sexual dignos da mais laica piedade. O esquivo autor deixou número de telefone mas quem atende sempre é uma tal de Jocyneide com pronúncia de Minas Gerais e voz de bagaço. Mais um caso de dupla-personalidade muito comum entre génios que preferem a sombra dos lupanares ao brilho dos salões dos grémios (as rimas saiem-me com naturalidade, está bom de ver).

Sente-se bem lido enquanto poeta?

Ó Vaz Marques, nunca sentiste uma vontade irreprimível de mandar alguém pó caralho? Ai não? Olha que eu estou aqui que não me vedo. És um rapaz bem intencionado mas andas com esses miolos feito num oito. Vê-me lá isso, homem.

A sua noção de poema alterou-se?

Sim, desde os revolucionários versos iniciais do meu 18º livro:

 "Nas camas dos barões assassinados

Que da acidental queda puritana..."

E por aí fora. Pela tua cara reconheces-te logo, não foi? Escusas de procurar, está esgotadíssimo.

Algumas vez escreveu um diário?

Marques, Marques..tens a estulta lata de me fazeres uma pergunta dessas?! Possuo um pavilhão gineco-desportivo de cadernos espalhados pelas casas das minhas ex-mulheres de forma estratégica de modo a não permitir que mais ninguém a não ser elas consiga lá viver. Começo a sentir um défice de empatia para contigo, Carlos.

Participava nas tertúlias que havia na época?

Aquilo na altura tinha outro nome. Agora não me lembro bem mas creio que rimava com Bórgia.

Onde é que costumava parar?

No final da noite só as mamas da Vera Lagoa ou da Natália Correia tinham essa capacidade de me descomedir.

Alguma vez experimentou outra forma de expressão artística para além da escrita? 

 Sim, danças de Miranda com matracas, mas cedo fiquei sem parceiros para o mister. Os pauliteiros não tinham estaleca para acompanhar as minhas coreografias avant-garde.

Há entre os escritores actuais algum a que atribua um lugar especial na literatura portuguesa?

À parte o Tobias Malmequer, não senhor, apenas vislumbro uma matilha de sabujos. Mesmo o Norberto Hélder, que não sai de casa derivado a uma hidrofobia aguda, há anos que faz versos recorrendo a uma ferramenta secreta alojada no site do Priberam, mas disso ninguém fala ao passo que eu, ainda a intermete não tinha chegado à europa, já visionariamente escrevia:

"E-mails de amor são ridículos..." ètcéterâ e tal.

Bardamerda para essa gente toda é o que eu te digo, Carlos Vaz.

O seu cânone é o da sua formação literária ou ainda é suficientemente permeável para admitir, a qualquer momento, novos autores nessa lista?

Assim que a Joana Amaral Dias escrever qualquer coisa que possa ser entalada entre uma capa e uma contra-capa e perca aquele sotaque de sopeira com bacharelato, será imediatamente penetrada pelo meu palpitante cânone.



 

 

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publicado às 16:42

Muito à frente...

por bloga-mos, em 11.06.12

O brasileiro Donald Trevisan açambarcou o prémio Camões 2012 por escrever micro-contos cheios de wit (primo afastado do Wittengestein) tais como: "Para ele o rico pastelzinho. Para ela o cheiro da fritura no cabelo." ou "Foi o primeiro amor, um amor tão desesperado, quando ela me deixou, ai de mim, só não morri porque, aos 20 anos, você não morre."

Desde já fica a minha candidatura para o zarolho do próximo ano com a seguinte obra: "Uso barro de grande qualidade, as paredes é quem nem sempre correspondem."

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publicado às 15:54

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