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Re-apaixonei-me por estas merdas da intermete.

por bloga-mos, em 06.12.08
 

É uma e pico da matina e ainda sou gajo para insistir de forma hidráulica no trazer alguma elevação discursiva no palavrar quando no quintal do vizinho é que acontecem coisas verdadeiramente fixes sendo que o mesmo é o Casanova cujo endereço está ali ao lado nas barras amarelas disfarçado de invertido. Não tenho idade nem saúde para fornecer línques aos ociosos. Pois então é favor afivelar as braguilhas:

Anónimo Anónimo disse...

E que tal se fosses mas é pró caralho?

23:40

 
Blogger jorge c. disse...

Registei esta frase: "E que tal se fosses mas é pró caralho?"
Não sei se fará sentido o "mas é" aqui, até porque - o "até" aqui não faz sentido nenhum, por exemplo - já está lá o "e que tal se".
Portanto, seria correcto dizer "Vai mas é pró caralho" como quem diz "não vás aí, vai antes ali", ou então "E que tal se fosses para o caralho?".
Vou reflectir.

13:11

 
Anónimo Anónimo disse...

E que tal se em vez de ires reflectir fosses pró caralho. Mas olha, presta bem atenção, é mesmo pró caralho que eu quero que tu vás. Não é por aí, nem por ali, nem por acoli, é mesmo pró caralho. Compreendeste? Gostaste mais assim, na forma palavrosa?

18:25

 
Blogger jorge c. disse...

Sim, assim faz muito mais sentido. Mas não consigo compreender o que é "ir pró caralho". É algum sítio? Qual é o fundamento do conselho?
Se fosse, por exemplo, "põe-te no caralho" eu já lhe via alguma finalidade. Agora, "vai para" não faz grande sentido.

21:21

 
Anónimo Anónimo disse...

A tua conversa dá a entender que pensas “o caralho” como uma coisa. Ora bem, “o caralho”, como toda gente sabe, não é uma coisa mas um sítio. (Aqui poderá ficar implícita a ideia discutível de que um sítio não é uma coisa, mas deixemos a filosofia para mais tarde e centremo-nos na semiótica). Exactamente como “a merda”, “a puta que te pariu”, “a cona da tia”, etc., também são sítios. Sendo sítios, podemos mandar pessoas para lá. Mas também podemos dizer-lhes que se ponham nesse sítio, exactamente da mesma forma como dizemos “põe-te na rua”, por exemplo. Sendo que, como é óbvio, mandamos as pessoas para um sítio e dizemos-lhes que se lá ponham pretendendo significados que ainda que não sejam totalmente distintos, são ainda assim distintos. E a diferença aqui está no tempo. Se eu digo “põe-te no caralho”, quero dizer que para lá vás imediatamente. Se disser “vai pró caralho”, não me importa o tempo que lá demores a chegar, desde que lá chegues e por lá fiques.
Seja como for, o importante no meio de tudo isto, é escolher o sítio apropriado a cada caso concreto. E “o caralho” (isto já para não dizer “o caralho mais velho”, mas enfim…) parece-me um sítio apropriadíssimo para onde mandar gajos que têm a mania que são engraçadinhos como o autor deste blog, por exemplo. Estamos esclarecidos?

22:32

 
Blogger jorge c. disse...

Compreendi. Mesmo assim... é muito indefinido. Se ao menos se quisesse saber do "ir para o caralho" no seu todo faria mais sentido. O tempo que demora a ir, por exemplo. Se não se está interessado no tempo que se demora a lá chegar qual é o interesse? Existe algum desprezo, portanto. Se existe esse desprezo por que é que se manda pró caralho?
Não faz sentido porque a beleza do desprezo é não ligar à contraparte, deixá-la na sua triste figura. Ao contrário, se afirmamos algo que desejamos ver concretizado preocupamo-nos com todos os pormenores.

00:01

 
Anónimo Anónimo disse...

Como? Peço auxílio hermenêutico! Não percebi a ponta de um caralho!

Nota bem: Se por acaso não compreenderes o sentido da frase “Não percebi a ponta de um caralho”, disfarça e não manifestes a tua incompreensão. Se o fizeres, se te queixares que não entendes e não faz sentido e etc. e o desprezo e mais não sei quê, posso eventualmente perder a paciência…

09:46

 
Blogger jorge c. disse...

Julguei que a perda de paciência era um facto. Aliás, essa agressividade toda acaba por não ajudar à compreensão do assunto, que me parece bastante interessante.
De qualquer forma eu respeito essa canalização do ódio e do desconforto.

13:35

 
Anónimo Ricardo F. disse...

Lá está... há sempre a hipótese de o caralho lhe dizer: -"Eh pá, aparece aí!". Ao que o Anónimo poderia responder: -"Não apareço não! Eu vou! Isso de aparecer faz uma porcaria e desarruma tudo!"

15:04

 
Anónimo Anónimo disse...

A coisa está a engonhar e portanto saio de cena. Despeço-me sem te mandar pró caralho porque me pareces muito simpático. Um tanto ou quanto chato, é certo, mas simpático e educado (ao contrário de mim, que sou uma besta). Fica bem.
Só mais uma coisa: Não me move qualquer espécie de ódio. Alguma irritabilidade, admito. Ódio, não. Absolutamente não.

15:29

 

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publicado às 22:40

Nunca percebi estas coisas. Acho que têm a mania de ser giras. Tadinhas.

por bloga-mos, em 06.12.08

Bloga-mos

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:26


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