Ó Paulo Bento tu que és uma besta bem-fazeja vais pôr os jogadores a correr como se não tivessem cérebro, quase levitando mas com acelerações de fórmula 1. Não te preocupes homem que o Bruno Alves dá conta do recado com aqueles caracóis oleados. Ao intervalo e já a perderes um a zero vais malhar nos miúdos "palhaços de merda que não valeis a cona da minha prima. Não é preciso correr tanto, pelo menos não até aos rails da 2ª circular que aquilo está cheio de radares e de bófia à paisana, ouviste-mes?! Tá calado que eu sei ferpeitamente que é assim que se diz. Agora inde lá deixar o sangue, o suor e as lástimas". E vão fazê-lo, coitados, apesar dos dois outros golos do Lisandro, um deles com a barbicha.
Tenho à minha guarda oliveiras do tempo em que os Gregos faziam coisas más às criancinhas tais como comê-las ao pequeno-almoço e algumas delas (das oliveiras, caralho), de tão altas e vaidosas no dispêndio de maquilhagem quais aristocratas em dia de abertura do salão de baile, poderão ser confundidas com choupos e com os filhos da puta dos plátanos. Quanto aos marmeleiros, são mungidos com delicadeza e já sai tudo muito bem embalado em porcelana Companhia das Índias.
As minhas posições defensivas foram tomadas de assalto pela artilharia da Ventura. Dois dias seguidos com o jornal do tio Belmiro no papo - feito, a todos os socalcos, admirável - o dia está muito recomendável para a fotossíntese dos choupos (os plátanos que se fodam) e ainda há quem me queira embalar o sono. Que mais poderá este ser inigualável desejar? Que mais logo o Jesualdo vá às trombas ao sósia do Ricardo Araújo Pereira, pois então! De resto só apetece fazer trinados aos quatro cantos de um ecrã intermético.