Não tinha nada de especial para fazer hoje e após ter esganado a gata lá de casa ("Micas-a-Princesa-dá-me-de-comer-senão-mijo-te-a-casa-toda-com-uma-mistela-que-até-vomitas-o-duodeno"), por contribuir para o alastramento do h5n1 trazendo para o conforto do lar pardalitos indefesos e coiso...decidi-me por retirar da estante num instante (como se chamará esta genial figura de grande estilo) a obra poética integral do Bocage e do Byron (o tratamento informal deriva de uma sofisticada versão da intermete que o Bill Portões me emprestou que permite comunicar com gaijos que escreveram coisas e tal...) e então... perdi-me completamente porque há por aqui uma quantidade de gaijas que descobriram que podem chegar até mim sem a interferência das minhas guarda-costas usando umas janelinhas que dizem bater papo e eu fico confuso e depois dá-me para chegar aqui a encher chouriços.
Dizia, digo e direi que as discussões que por aí proliferam sobre a dificuldade ou descrédito no descrever cenas de sexo na literatura lusa se devem a questões etimológicas.
Reparem!
Só personalidades verdadeiramente dotadas poderão fazer algo de palavras pouco lúbricas como esperma, vagina, pénis, clítoris (aqui, existe o problema de alguns não saberem o que fazer com o órgão, ele mesmo), para que as mesmas se tornem, como dizer, enteseoadoras.
Resta-me, portanto, como modesta contribuição para este estado de coisas, escrever: A masturbação é o sub-sumo da pinocada!
Aqui está!
tánquívérimáche