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Um blog duvidoso mas mesmo muito duvidoso.
Acabei de receber o convite imediatamente aceite para deejeiar num bar de má fama nesta nefasta noite (como me conhecem os filhos da puta).
Aqui ficam os anseios para 2012.
Santo António de Amuana
Que és feito de pau de pinho
Dá-me força na pixota
Como ao porco no focinho.
"Em vez de fazer campanha em poesia e governar em prosa, Obama fez campanha em Shakespeare e governa em Dan Brown."
Rogerio Casanova num dos 10 melhores artigos opinativos do calendário que se fina a olhos vistos (os outros 9 também são dele mas não digam a ninguém que ninhos de cuco não se ensinam). Se, como disse o outro, o pousio do seu blog se deve a ocupações deste género...viva a reforma agrária.
Estou com pouca intermete para links mas tenho fortes inclinações amorosas a vós direccionadas.
A minha sobrinha tem nesta altura do ano uma notoriedade irritante. Natal e presentes coiso e tal (foi corrida com um embrulho de livros usados onde despontava um exemplar da poesia erótica do Bocage com a maioria das páginas estranhamente coladas umas em cima das outras). Depois vem a madrugada do dia 1 que celebra o infeliz acidente protagonizado pelos seus pais que confundiram um balão com uma camisa de Vénus e pumba! Ainda, e apropriadamente depois, aqui o tio que acumula funções de padrinho vê-se nas horas do caralho para inventar mais um souvenir que custe menos do que uma pastilha elástica para ofertar a uma moça que ainda não é rapariga mas já anda longe de ser catraia. Sugestões?
- Não atires papeis para o chão, sobrinha. Não tens princípios ecológicos e de cidadania?
- Tenho, tio, mas estou mais preocupada com a manutenção de postos de trabalho.
- ...
Afinal não poderei cumprir a promessa de me estar a cagar para a passagem do ano. Fui informado pelo facebook, órgão de comunicação social que nasceu para me incomodar, de que a minha sobrinha foi parida na madrugada do dia 1 de Janeiro de um ano incerto (lá está). Pondero provocar um apagão no bairro usando técnicas terroristas.
Vi hoje uma cigana com as trombas todas rebentadas e a cuspir sangue, gritar em direcção a um grupo de pessoas que subia a rua "para a próxima levas mais, minha puta, ai levas, levas...". Nem quero imaginar o estado em que a puta ficou.
- Como é que é?
- Como é que é o quê?
- Como é que é?
- Como é que é o quê?
- Como é que é?
- Como é que é o quê?
Ainda não se viu portugueses em pranto e arrancando os trapos em frente do hospital onde estão a enxertar meio neurónio ao Eusébio de modo a que possa candidatar-se à junta de freguesia da segunda circular.